"Anajatuba" é um termo de origem tupi e significa "abundância de anajás", através da junção dos termos anajá ("anajá")[5] e tuba ("abundância"). Formulando a terminologia de anajás em Abundância.
INICIALMENTE, Anajatuba foi uma aldeia de índios. Durante o período colonial, os silvícolas foram-se afastando em razão das perseguições movidas pelos colonos, que se fixaram na região, a procura de lugares apropriados a criação do gado.
Em 1854, Anajatuba foi elevado a categoria de Vila e Sede do Município, desmembrado do de Itapecuru-Mirim. Suprimido no ano de 1933, seu território foi anexado ao do município de Rosário, até 1935, quando se restabeleceu a autonomia.
Há controvérsias quanto à origem do topônimo. Alguns afirmam ser formado das palavras brasílicas, anajá = espécie de palmeira e tuba = freqüência, abundância e significar anajazal - lugar abundante de anajás. Para outros, provém dos vocábulos da língua tupi, anajá ou inajá, significando árvore de inajá.
Possui uma diversificação muito ampla sobre a maneira cultural popular, que inclui festanças religiosas, a culinária e até as mais singelas transmutança, período em que é feito o transporte do gado da área alta seca para terrenos mais baixos e úmidos.
Os morros do Rosário, Pacoval, da União e o Igarapé da Assutinga, fazem de Anajatuba, uma rica opção para o turismo ecológico, sendo cercada pelos campos de vegetação alagada. Além disso a vista da Igreja Matriz em frente ao campo alagado torna-se o cartão postal da cidade.Sem falar na Praça Cívica.
Outras atrações são os festejos da Padroeira Nossa Senhora do Rosário (em novembro), o Festival do Caranguejo, o Carnaval, as Festas Juninas e o Festejo de São Benedito (de 01 a 6 de Janeiro).
A economia de Anajatuba é agrária, com a produção de arroz, milho e mandioca. A pecuária é composta pela criação de bovinos e bubalinos. Os produtos exportados são arroz em casca, babaçu, milho e gado bovino.
Em sua maior parte é cercada por terrenos alagadiços, denominados campos que cercam sua sede e povoados, os quais se alagam no inverno, ficando navegáveis em canoas, e no verão ficam quase que totalmente secos, com exceção dos igarapés.
HINO DE ANAJATUBA
Sê bendita, querida cidade
Na humildade da Paz Secular,
Cujos anos queremos louvar
Conclamando teu povo Altaneiro
Que o passado em florões de saudade
Com amor te conserva e vigia
Sê bendito, Torrão brasileiro
Bela vila de Santa Maria.
(Refrão)
Salve! Salve! Anajatuba
E teu povo varonil
Nos teus campos verdejantes
Brilham as cores do Brasil
Na beleza do campo infinito
No aboio viril do vaqueiro
Tradições do povão brasileiro
Tu conservas, torrão muito amado
Pela cruz o teu povo Bendito
Quando a sombra de ermida nascida
Fez crescer a riqueza do gado
Nesses Campos de Santa Maria
A poesia que os índios cantavam
No jardim de tua noite estrelada
Fez de ti rara jóia encravada
Na Esmeralda dos campos floridos
E onde outrora os Tupis te habitavam
O teu nome, por certo, Luzia
Por teus anos, tão longos vividos
Sob as bênçãos de Santa Maria
Desabrocham mil flores das ervas
Abre as palmas o belo anajá,
E o futuro, por certo dirá
No vigor de teus jovens agora
Que o passado fiel te conservas
Para a nossa grandeza e alegria
Pois louvamos, também, com outrora
O teu nome de Santa Maria
BRASÃO
BANDEIRA